Ganso do Egito

Nome popular: Ganso do Egito

Nome científico: Alopochen aegyptiacus
 Distribuição geográfica: África subsaariana
Habitat: Bacias hidrográficas em regiões florestas e de savana

Hábitos alimentares: Vegetais, pequenos invertebrados e sementes.
 
Conta-se que no ano de 390 uma numerosa horda de invasores celtas tentou invadir a cidade de Roma furtivamente. Mas foram descobertos graças aos gritos e ataques de uma espécie de ave, criada em um templo em homenagem à deusa Juno, esposa de Júpiter e deusa matriarca do Olímpo. Os guardas romanos perceberam que havia alguma coisa errada com aquele alarme e repeliram os invasores.

Esta ave era o ganso. Já naquela época, muitas culturas já falavam da coragem e da fúria dos gansos para com invasores de seu território, e até hoje há quem julgue o ganso como um “cão de guarda” mais eficiente que os próprios cães!

Os gansos são criados por sua carne e para a produção de uma iguaria chamada “foie gras”, ou “patê de fígado de ganso”. Como um ganso tem apenas um fígado, e o patê é muito valorizado por algumas pessoas como um antigo símbolo de status, criadores provocam o surgimento nos gansos de cirrose (inflamação do fígado) para que seus fígados inchados (e portanto os lucros) sejam maiores.

Fazem isso obrigando os gansos a comerem forçosamente desde filhotes, empurrando com funis grandes quantidades de alimentos gordurosos e de digestão difícil goela abaixo dos gansos, que ficam tão gordos que mal podem andar. Quando começam a demonstrar sinais de fraqueza, são mortos e têm seu fígado retirado.

O restante do corpo é descartado pois se torna inútil como alimento, tal o acúmulo de gordura e o mau estado da ave adoecida. Em diversos países esta “iguaria” já foi proibida, e a tendência é que, com a conscientização de mais e mais pessoas, deixe de ser produzido em todo o mundo.

O ganso-do-egito é um tanto diferente dos outros gansos, e é uma espécie relativamente pacífica. São adultos quando atingem dois anos, ao atingirem a maturidade sexual.